Modalidade: Todas Modalidades Caso Clínico Ensino Pesquisa Clínica ou Laboratorial Pesquisa Iniciação Científica Prêmio Mulheres na Ciência

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Dia: 05/06 06/06 07/06

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Influência dos Protocolos de Pós-Cura Sobre Estabilidade de Cor de Materiais Empregados na Impressão de Restaurações Dentais
Feiten ILA*, Lima ACR, Almeida EN, Couto-Neto MP, Magalhaes-Filho TR, Weig KM, Schneider LFJ, Cavalcante LMA

Objetivo: Avaliar a influência de diferentes protocolos de pós-cura na estabilidade de cor de resinas compostas utilizadas na impressão 3D de restaurações dentais. Métodos: Discos dos compósitos Horus Bioprint Crown e Horus Bioprint Prov (Astro Science, Brasil), com 10 mm de diâmetro e 1 mm de espessura, foram impressos (Any Cubic Mono 4, China) e divididos em seis grupos (n=3) submetidos a diferentes protocolos de pós-cura, variando tempo, potência e controle de temperatura. A estabilidade de cor foi mensurada por espectrofotômetro (CM2600d - Konica Minolta, Japão), com base nos parâmetros ΔEab e ΔE00. As análises ocorreram após 7 dias de armazenamento seco, 15 dias e após imersão em água destilada (saturação). Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). Resultados: Foram observadas alterações significativas nos valores de L, a* e b*, com variações de cor entre os diferentes tempos e protocolos. O compósito Bioprint Prov apresentou valores médios de ΔE00 mais elevados em comparação ao Bioprint Crown.
Conclusões: Protocolos com maior tempo de exposição (ex.: Anycubic 60 min) e câmaras com controle térmico (Procure 1 ONX, Procure 2 Crown) demonstraram maior eficácia na manutenção da estabilidade de cor dos compósitos.
(Apoio: CAPES)

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Impacto Psicossocial e Qualidade de Vida após Clareamento com Diferentes Estratégias Dessensibilizantes: Ensaio Clínico Randomizado
Silva JS*, Trinta LB, Souza YVMF, Nascimento-Neto IA, Costa SA, Favoreto MW, Lago ADN

Objetivo : Avaliar o impacto psicossocial e a qualidade de vida após clareamento dental com uso prévio de dessensibilizantes. Métodos: Setenta e dois participantes foram alocados em quatro grupos: controle (sem dessensibilizante), nitrato de potássio, Gluma Desensitizer e associação de ambos. Todos realizaram três sessões de clareamento com peróxido de hidrogênio 35%. A sensibilidade foi avaliada por escala visual analógica. A efetividade clareadora foi mensurada pelas escalas Vita Classical, Bleachguide e espectrofotometria (∆Eab, ∆E00, ∆WID). Os desfechos subjetivos foram avaliados pelos questionários PIDAQ e OHIP-14, antes e após o tratamento. As variáveis foram analisadas por ANOVA de uma via com pós-teste de Tukey. O risco de sensibilidade foi comparado por teste do Qui-quadrado, e os escores dos questionários subjetivos foram avaliados por teste t pareado e ANOVA. Resultados: Os grupos com dessensibilização apresentaram melhora significativa nos domínios do PIDAQ, com destaque para o grupo combinado (p < 0,001), enquanto o grupo controle mostrou piora na autoconfiança e impacto psicológico. O OHIP-14 reduziu significativamente em todos os grupos (p < 0,001), sendo o melhor resultado no grupo combinado (p < 0,05). A sensibilidade foi menor com dessensibilizantes, sem diferença na alteração de cor entre os grupos (∆E ≈ 9,0; p > 0,05).
Conclusão: A aplicação prévia de dessensibilizantes promoveu conforto, preservou os resultados estéticos e melhorou a qualidade de vida, reforçando sua indicação clínica no clareamento dental.

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Influência da catálise do peróxido de hidrogênio sobre a citocompatibilidade e eficácia estética de um gel clareador de consultório
Ribeiro RAO*, Peruchi V, Mon FKW, Soares IPM, Bolonhezi MF, Soares DG, Hebling J, Costa CAS

Objetivo: Avaliar a influência do uso conjunto de scaffold de nanofibras (SN), primer polimérico catalisador (PPC) com 10 mg/mL de peroxidase e LED violeta (LEDv) sobre a eficácia clareadora (EC) e citocompatibilidade trans-amelodentinária (CT) de um gel com 35% de peróxido de hidrogênio (H₂O₂). Métodos: Discos de esmalte/dentina foram adaptados em câmaras pulpares artificiais. Sobre o esmalte, recoberto ou não com SN+PPC, aplicou-se ou não o gel clareador com 35% H₂O₂, dando origem aos grupos (n=8): G1 - controle negativo (sem tratamento); G2 - 35%H₂O₂/45min; G3 - SN+PPC+35%H₂O₂/15min+LEDv/15min. A EC (ΔE00 e ΔWID) foi avaliada nos discos de esmalte/dentina. Os extratos (meio de cultura + componentes difundidos pelos discos) foram aplicados sobre cultura 3D de células pulpares humanas (HDPCs), as quais foram avaliadas quanto a CT (AlamarBlue), bem como expressão (RT-qPCR) de genes inflamatórios (TNF, IL1B, PTGS2, IL8, IL6, PPRAG, HMOX1) e de mineralização (DSPP, DMP1, SPP1, BGLAP, ALPL) (ANOVA/Tukey; α=5%). Resultados: A EC foi semelhante entre G2 e G3 (p>0,05). Células de G3 mostraram maior viabilidade e menor estresse oxidativo (carboxy-H2DCFDA) comparado a G2 (p<0,05). Em G3, houve menor expressão de genes inflamatórios e maior expressão de marcadores de mineralização comparado a G2 (p<0,05).
Conclusão: A associação SN+PPC+LED com um gel contendo 35% H₂O₂ promove EC similar ao protocolo clareador convencional de consultório, porém em menor tempo. A estratégia clareadora avaliada reduz a CT e modula a expressão de genes inflamatórios e mineralizantes.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/01184-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2020/09095-8)

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Avaliação de equipamentos fotoativadores utilizados em uma clínica odontológica universitária
Araújo DS*, Spigariol IM, Moreira JC, Dantas RVF, Gonçalves SR, Turbino ML, Shimokawa CAK

Objetivos: Caracterizar os equipamentos fotoativadores em uso na clínica odontológica da Faculdade de Odontologia da USP e avaliar sua eficiência na polimerização de discos de resina. Métodos: Foram analisados 48 equipamentos. A potência radiante foi mensurada com o Bluephase Meter II, o radiômetro acoplado à base do Optilight Prime e o espectro-radiômetro MSC15-W, que também avaliou o espectro de emissão dos equipamentos. Discos (12 mm x 2 mm) de resina (Forma e Z350XT) foram fotoativados por 10 s. Após 24 h, a microdureza (n=2) foi medida (50 gf/15s) no centro e em 4 direções das superfícies superior e inferior. Os dados foram agrupados conforme emitância (≤800, 800-1600 e >1600 mW/cm²), espectro de emissão (pico único ou múltiplos) e diâmetro da ponteira (<9 mm ou ≥9 mm). Utilizaram-se os testes t, Shapiro-Wilk, ANOVA, Tukey (α=0,05) e correlação de Pearson. Resultados: Equipamentos com emitância ≤800 mW/cm² apresentaram menor dureza (p<0,05), exceto para Z350 no topo (p>0,05). O uso de equipamentos com ponteiras ≥ 9 mm resultou em maior dureza em comparação com ponteiras <9 mm (p<0,05). Os valores de emitância radiante obtidos com os radiômetros utilizados mostraram correlação direta entre os equipamentos avaliados (p < 0.05). Houve correlação positiva entre potência e dureza (p<0,05), considerando os radiômetros MSC15-W e Bluephase Meter II (r=0,84).
Conclui-se que há ampla variação nos valores de emitância dos equipamentos testados, mesmo entre equipamentos de um mesmo modelo, podendo influenciar na polimerização das resinas testadas.

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Efeito da concentração de fotoiniciador e pós-cura em resina 3D: otimização de propriedades mecânicas e ópticas
Almeida EN*, Couto-Neto MP, Feiten ILA, Marques VN, Faria-E-silva AL, Cavalcante LMA, Schneider LFJ

Objetivo: Determinar o efeito da concentração de fotoiniciador e tempo de pós-cura sobre propriedades mecânicas e ópticas de uma resina para impressão de restaurações. Métodos: Uma resina para impressão de restaurações temporárias (BioPrint Prov, Horus), isenta de fotoiniciador, foi empregada como base. O material foi dividido em 3 partes, e o fotoiniciador TPO foi adicionado nas concentrações de 0,5, 1,0 e 1,5% em massa. Utilizando uma impressora DLP (AnyCubic Mono 4), foram confeccionadas amostras em formato de disco (análise de cor) e barras (ensaios mecânicos). A pós-cura foi realizada por 30, 45 ou 60 min (Creality UW-03). Como controle, um grupo não foi submetido ao processo de pós-cura. A avaliação de cor foi realizada por espectrofotometria, considerando os parâmetros CIELab em três momentos: pré-pós-cura, imediatamente após a pós-cura e após 1 semana de armazenamento seco. A resistência flexural foi determinada por ensaio de flexão em três pontos. Análises estatísticas consideraram os testes ANOVA/Tukey ou Kruskal-Wallis. Resultados: O grupo com 1,0% TPO e 30 min de pós-cura apresentou os menores valores de ΔE e b*, além de maior resistência flexural. Concentrações de 1,5% TPO e tempos prolongados (45-60 min) resultaram em maior ΔE. O armazenamento elevou ΔE e b* em todos os grupos, mais evidenciado no controle.
O uso de uma resina com 1,0% de TPO e 30 min de pós-cura demonstrou equilíbrio entre propriedades mecânicas e estabilidade de cor, evidenciando ser possível estabelecer protocolos eficientes com tempo reduzido e baixa concentração de fotoiniciador.
(Apoio: CNPq  |  CAPES  N° 31003010053P0)

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Caracterização das resinas impressas com alta quantidade de carga: uma visão óptica e mecânica
Couto-Neto MP*, Almeida EN, Feiten ILA, Marques VN, Alves WP, Motta LG, Schneider LFJ, Cavalcante LMA

O objetivo é caracterizar diferentes materiais impressos 3D, considerados para uso definitivo, comparando-os a um grupo controle. Amostras impressas foram projetadas no em dois formatos específicos: discos (n = 5) e barras (n = 20) e impressas 3D (FlashForge Hunter) utilizando os seguintes compósitos: Smart Print Bio Vitality (Smart Dent) e Varseo Smile Crown Plus (Bego). que foram submetidas a limpeza e pós-cura em unidade Wash and Cure (Creality) por 30 minutos. O grupo controle (Z350) foi confeccionado com matrizes. Os ensaios de resistência flexural foram conduzidos em dois momentos. As amostras em formato de disco foram avaliadas quanto à cor, translucidez e rugosidade superficial em dois momentos. Os dados obtidos foram analisados por meio de ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). Todos os grupos apresentaram redução nos valores de módulo de elasticidade e resistência flexural ao longo do tempo, porém apenas o grupo Z350 demonstrou redução estatisticamente significativa. Observou-se variação de cor significativa entre os tempos avaliados. Todos os materiais apresentaram aumento significativo de translucidez após o desafio. O grupo controle (Z350) apresentou aumento não significativo da rugosidade. Já os materiais Vitality e Varseo exibiram aumento significativo.
Conclui-se que todos os materiais avaliados sofreram alterações após o envelhecimento. No entanto, os materiais impressos 3D apresentaram variações mais pronunciadas entre os tempos, destacando a necessidade de estudos adicionais para otimizar suas propriedades e desempenho clínico.
(Apoio: CAPES)

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