26º Encontro GBPD

APRESENTAÇÃO DE RESUMOS



 106 resumos encontrados. Mostrando de 71 a 80





PCL29 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Instituto de Saúde de Nova Friburgo- UFF
Apresentação: 06/06 | 17:40 - 17:50 | TV 03

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O INTERVALO ENTRE CONSULTAS INFLUENCIA A SENSIBILIDADE NO CLAREAMENTO? ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Costa SAGF*, Silva CCF, Amado TVS, Loguercio AD, Favoreto M, Reis A, Calazans FS, Barceleiro MO

Objetivo: avaliar o risco e a intensidade da sensibilidade dentária (SD) pós-operatória associada ao uso do gel clareador Whiteness HP (FGM Dental Group), com pH ácido, utilizado com intervalo de 2 dias ou 7 dias. Métodos: estudo clínico randomizado, cego, com 47 voluntários na faculdade de odontologia do Instituto de Saúde de Nova Friburgo-UFF. Foram realizadas duas sessões de clareamento dental em consultório, utilizando o referido material, com intervalos de 7d-GC e de 2d-GT. A SD foi avaliada usando a escala visual analógica (EVA) logo após, 1h, 24h e 48h após a sessão. Avaliou-se também a alteração de cor dos dentes após cada sessão de forma subjetiva (escala de cor) e objetiva (Easyshade), comparando a cor inicial com a final (30 dias após a segunda sessão). Resultados: em ambos os grupos não se observou diferença estatisticamente significante sobre o risco de SD (GC 91,3% e GT 91,7%, p = 0,32), assim como intensidade da SD (GC 5,1 ± 2,5 e GT 4,9 ± 2,8; p=0,545). Em média, houve um clareamento de 5 unidades na escala VITA Classical e de 6 unidades na escala VITA Bleachedguide 3D-Master. Sobre os valores de Delta E (GC 9,59 ± 3,24) e GT (9,92 ± 4,21), também não se observou diferença estatisticamente significante (p= 0,447).
Conclusão: reduzir o intervalo entre as sessões não aumentou a sensibilidade nem comprometeu os resultados. Essa alteração no intervalo pode otimizar o tempo do tratamento e melhorar a adesão dos pacientes.
PCL30 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado Governador Valadares (UFJF-GV)
Apresentação: 06/06 | 17:50 - 18:00 | TV 03

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Dentifrícios com nanopartículas de β-TCP funcionalizadas com fluoreto e estanho para a prevenção do desgaste dental erosivo em dentina
Weiss GS, Silva FRO, Garcial RM, Viana IEL, Hara AT, Lippert F, Lima LC*, Scaramucci T

Objetivos: Sintetizar dentifrícios contendo nanopartículas de Beta-fosfato tricálcico (β-TCP) funcionalizadas com fluoreto e estanho; caracterizá-los quanto ao RDA; testar a eficácia em reduzir a perda de estrutura da dentina. Métodos: Os dentifrícios foram sintetizados com 1100 ppm de flúor (fluoreto de sódio, F-), 3500 ppm de estanho (cloreto de estanho, SnCl2) e 800 ppm de β-TCP (a - partículas de 20 nm; e b - 100 nm). Fragmentos de dentina foram randomizados nos grupos: 1. Dentifrício comercial; 2. Placebo; 3. F-; 4. F- + β-TCPa; 5. F- + β-TCPb; 6. F- + SnCl2; 7. F- + SnCl2 + β-TCPa e 8. F- + SnCl2 + β-TCPb. Os espécimes foram submetidos à A) 20.000 ciclos abrasivos (n=5) e B) ciclos erosivos-abrasivos por 5 dias (ácido cítrico 1%/2min + saliva artificial/1h - 6x/dia + 15 s escovação/2x ao dia) (n=10). A perda de superfície (PS - µm) foi mensurada por perfilometria óptica. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. O nível relativo de abrasão dentária dos dentifrícios foi avaliado pelo RDA. Resultados: Em A, não houve diferença entre os grupos (p>0,05). Em B, o placebo apresentou maior PS (14.57±5.56 µm) sem diferença para o comercial e F- + SnCl2 + β-TCPb. O grupo F- + β-TCPa apresentou a menor PS (7.74±2.42µm), mas sem diferença para os demais grupos com fluoreto. O RDA variou de 5.90 à 13.30.
A funcionalização de nanopartículas de β-TCP com fluoreto e estanho, em dentifrícios, não potencializou o efeito protetor oferecido por esses veículos frente ao desgaste dentário erosivo. Os dentifrícios experimentais apresentaram baixa abrasividade.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 21/05282-0  |  CNPq  N° 309658/2022-5)
PCL31 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
Apresentação: 06/06 | 18:00 - 18:10 | TV 03

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Efeito de dentifrícios experimentais contendo fluoreto, estanho e polímeros na prevenção do desgaste dental erosivo em esmalte e dentina
Garcia RM*, Lima LC, Sakae LO, Viana IEL, Borges AB, Lippert F, Hara A, Scaramucci T

Objetivo: Formular dentifrícios experimentais contendo polímeros (Quitosana 0,5% [CHI], Polifosfato de sódio linear 2% [LPP], Ácido poliacrílico 0,1% [PAA]) isolados ou associados ao fluoreto (1350 ppm[F]) ou ao fluoreto de estanho (3500 ppm[F+Sn]) e avaliar a capacidade de prevenção no desgaste dental erosivo (DDE). Métodos: Blocos de esmalte e dentina bovinos (n=8/grupo/substrato) foram alocados em 24 grupos baseados: (1) modelo de ciclagem (erosiva ou erosiva/abrasiva) e (2) tipo de dentifrício (Controle negativo/Água destilada [DIW], Elmex erosion [EE], Dentifrício experimental placebo [Placebo], CHI, CHI+F, CHI+F+Sn, LPP, LPP+F, LPP+F+Sn, PAA, PAA+F, PAA+F+Sn). O protocolo de ciclagem incluiu a exposição diária à saliva humana (formação da pelicula adquirida/ 2h), quatro desafios erosivos (ácido cítrico 1%, pH=2,6) e escovação ou exposição ao slurry 2x/dia por 5 dias. A perda de superfície (SL, µm) foi avaliada com o perfilômetro óptico. Os dados obtidos foram analisados com ANOVA 2 fatores e Teste Tukey(α=0.05). Em esmalte, PAA (média±desvio padrão; µm;12,6±5) apresentou a menor SL, sem diferir de PAA+F+Sn (16,7±2,5, p=0,113), e ambos com menor SL do que DIW (29,8±2,6, p<0,001) e EE (24,9±3, p<0,001). Para dentina, PAA+F+Sn apresentou a menor SL (9,4± 2,4) diferindo estatisticamente de DIW (22,3±3.9, p<0.001) e Placebo (16,7±5,1, p<0,001), mas sem diferença para PAA (12,1±3,8, p=0,534), LPP+F (11,8±3,9, p=0,39), LPP+F+Sn (12,6±5, p=0,176).
A incorporação do PAA em dentifrícios destaca-se como uma alternativa promissora para a redução do DDE.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/11100-2)
PCL32 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Universidade Estadual de Campinas
Apresentação: 06/06 | 18:10 - 18:20 | TV 03

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Hidrogéis clareadores com diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio e Biovidro 45S5 dopado com MnO
Dascanio R*, Guimarães CM, Coelho CSS, Trevelin M, Zanotto ED, Cavalli V

Este estudo avaliou a incorporação de Biovidro 45S5 (BG) e dopado com óxido de manganês (BG_MnO) a hidrogéis clareadores experimentais contendo diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (HP), com ou sem irradiação por LED violeta. Na Fase 1, blocos de incisivos bovino (n=10) foram tratados: 35%HP; HP combinado com BG (0, 2,5, 5, 7,5 e 10% em peso); e Controle negativo. O clareamento foi realizado em 3 sessões de 40 min e intervalos de 7d, e avaliados quanto à alteração de cor (ΔE00), índice de clareamento (ΔWID), perda de dureza de superfície (%PDS) inicial (T0), 24h (T1) e 14d após o clareamento (T2), e análise morfológica (MEV) em T2. Na fase 2, foi avaliado o pH do gel (0, 10, 20 e 30 min), decomposição (%HP) e blocos foram tratados com (n =10): 35%HP (controle positivo), gel de 6%HP contendo BG ou MnO_BG (0 e 10wt%), irradiados ou não com LED. O clareamento foi realizado em 3 sessões de 30 min e intervalos de 7d, e avaliados com os mesmos parâmetros da fase 1. Os dados foram analisados por ANOVA e teste Tukey (α =0,05). 35%HP_BG e 35%HP não apresentaram diferenças entre si (ΔE00 e ΔWID). Em T2, 10%BG apresentou menor %PDS do que 0%BG e 35%HP e maior pH (p<0,05). Os grupos 35%HP e 6%HP_MnO_BG_LED não apresentaram diferenças em ΔE00 e ΔWID (p<0,05). 35%HP apresentou maior %PDS entre os grupos, seguido pelo grupo 6%HP enquanto 6%HP_MnO_BG e 6%HP_BG mantiveram a dureza de superfície (p<0,05)
A adição de 10%BG foi a mais eficaz na redução da %PDS. BG e BG_MnO reduziram a perda de dureza e aumentaram o pH, mantendo a eficácia do clareamento, mesmo com menor concentração de HP quando associado ao MnO
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/03511-8)
PCL33 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Universidade Estadual Paulista
Apresentação: 06/06 | 18:20 - 18:30 | TV 03

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Avaliação longitudinal da aplicação de substâncias remineralizantes pós condicionamento na adesão à dentina com adesivos universais
Mendonça RP, Figueiredo CS, Lee DK, Silva-Junior JP*, Silva TM, Campos TMB, Gonçalves SEP

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos imediatos e longitudinais na resistência de união à dentina condicionada (RU), após a aplicação de duas soluções contendo biopartículas remineralizantes (Combeíta e α-Wollastonita), seguido da aplicação de adesivo universal (AU). 72 dentes bovinos foram divididos em 3 grupos: Controle (CER), Wollastonita (WOL) e Combeíta (CMB). Vinte dentes de cada grupo foram condicionados, lavados e antes do AU, foram tratados com as soluções WOL ou CMB, e restaurados para análise de RU à microtração. Quatro amostras de cada grupo foram analisadas por FTIR e preparadas para as microscopias com coloração de Tricômico de Masson (MOTM) e eletrônica de varredura (MEV). Metade das amostras foi analisada imediatamente (24h) e a outra metade armazenada por 6 meses. Os dados foram tratados por ANOVA 2-fatores e módulo de Weibull. WOL (47,0MPa) e CMB (42,8MPa) mostraram RU superiores ao CER (36,9MPa), com diferença estatística entre si (p=0,044). Após envelhecimento, houve queda significativa no CER (31,2MPa), mantendo diferença com WOL (45,1MPa) e CMB (42,2MPa), sem diferença entre seus pares imediatos. FTIR do WOL/CMB mostrou reposição mineral eficaz na dentina desmineralizada. MEV evidenciou diferenças na qualidade da hibridização entre CER e WOL/CMB. MOTM mostrou menor zona de fragilidade em WOL/CMB comparado ao CER.
As biopartículas remineralizantes demonstraram ser eficazes na reposição mineral da dentina condicionada e promissoras na adesão imediata e longitudinal com AU utilizado no modo de condicionamento e lavagem.
(Apoio: CAPES  N° 88887.829785/2023-00)
PCL50 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Universidade Federal de Uberlândia
Apresentação: 07/06 | 08:00 - 08:10 | TV 03

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Desempenho físico-mecânico de EVAs e resinas impressas em 3D aplicadas à confecção de protetores bucais
Rondón AKA*, Lozada MIT, Cordeiro IB, Mendonça G, Soares PBF, Soares CJ

Este estudo teve como objetivo comparar as propriedades mecânicas e a distribuição de tensões e deformações, por meio de simulações de impacto utilizando o método dos elementos finitos, de diferentes copolímeros de etileno vinil acetato (EVA) comerciais (Bioart, Essence e Proform) e duas resinas impressas em 3D (DimaPrint, Kulzer; Keyguard, Keystone), utilizadas na confecção de protetores bucais. Foram confeccionados corpos de prova (n = 10) de acordo com a norma ISO 37-II. Foi avaliado a dureza Shore A, a força de ruptura (N), o alongamento (mm) e a resistência máxima à tração (MPa). As superfícies foram caracterizadas por meio de microscopia eletrônica de varredura. Modelos bidimensionais de elementos finitos, com e sem protetor (espessura de 4 mm), foram gerados para simulação de impacto frontal (1 m/s), sendo as análises realizadas com base no critério de von Mises modificado. Os materiais analisados apresentaram diferenças estatisticamente significativas nas propriedades mecânicas (P<0,001). O EVA Essence demonstrou os maiores valores de resistência, enquanto a resina DimaPrint apresentou os menores. O EVA Bioart e a resina Keystone exibiram maior dureza. A presença do protetor resultou em redução significativa das tensões, especialmente na região cervical. Todos os materiais mostraram capacidade semelhante de absorção de impacto, com leve vantagem para os EVAs
Apesar das diferenças nas propriedades mecânicas e nos modos de falha, todos os materiais avaliados foram eficazes na dissipação das tensões geradas pelo impacto simulado.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG  N° APQ-04262-22   |  INCT-Odonto  N° 406840/2022 9)
PCL51 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: São Leopoldo Mandic
Apresentação: 07/06 | 08:10 - 08:20 | TV 03

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LÍQUIDO MODELADOR COM E SEM PARTÍCULAS DE CARGA E SEU EFEITO SOBRE A RESISTÊNCIA COESIVA DE RESINA COMPOSTA SUBMETIDA À CICLAGEM MECÂNICA
Pires L*, Vieira-Junior WF, Basting RT, Turssi CP

Este estudo avaliou se a aplicação de líquidos modeladores (LM), com e sem partícula de carga, aplicado entre incrementos de uma resina composta (RC) afetam sua resistência coesiva (RCO) diante de ciclagem mecânica (CM). Em uma matriz de teflon com 6 mm de altura e 2 mm de diâmetro, em 72 amostras, foi acomodado incremento de 2 mm de RC (Filtek Z350 XT, 3M/Espe). Sobre a RC de 24 amostras, aplicou-se LM com partícula de carga (Wetting Resin, Ultradent), enquanto em outras 24 amostras utilizou-se LM sem partícula de carga (Signum, Kulzer). Nas demais 24 amostras, não foi empregado LM, como controle. A fotoativação foi realizada com aparelho LED (Valo, Ultradent). Então, foi repetida a colocação da RC nos três grupos e dos LMs nos dois primeiros grupos. No terceiro incremento não foi aplicado LM. Metade das amostras dos três grupos foi armazenada em água destilada a 37°C e avaliadas quanto à RCO em máquina de ensaio universal (DL-2000, Emic). A outra metade das amostras de cada grupo foi embutida em base acrílica e em silicone de adição para simular tecido periodontal e foram submetidas à 500.000 ciclos mecânicos (120N, 2Hz). Os dados foram avaliados pela ANOVA e teste de Tukey (α=5%). Houve efeito significativo do LM e da CM na resistência coesiva. Havendo CM, a RCO foi significativamente maior no grupo em que se aplicou LM com partícula de carga do que no controle (p<0,05). A RCO foi significativamente menor após a CM no grupo controle (p<0,05).
Concluiu-se que ao se aplicar LM com partícula de carga entre incrementos de RC submetida à ciclagem mecânica, houve aumento da RCO da restauração.
PCL52 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Universidade Federal do Pará
Apresentação: 07/06 | 08:20 - 08:30 | TV 03

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Eficácia do óleo-resina de copaíba na sensibilidade e cor dental pós-clareamento: Ensaio clínico randomizado
Dias HB*, Gil GS, Xavier GMB, Canelas CAA, Rodrigues APD, Passos MF, Silva CM

Este ensaio clínico randomizado avaliou a eficácia de um gel experimental à base de óleo-resina de copaíba (CO) no controle da sensibilidade dentária (SD) e alteração de cor pós-clareamento dentário com peróxido de hidrogênio a 35% (PH). O estudo envolveu 75 voluntários, randomizados em três grupos (n=25): gel placebo (GC), gel de nitrato de potássio 5% + fluoreto de sódio 2% (GKF2%) e gel de CO (GCO). Cada grupo foi submetido a três sessões de clareamento com intervalo de 7 dias, precedidas pela aplicação do gel correspondente. A SD foi avaliada diariamente por 21 dias, utilizando uma escala visual analógica. A cor foi analisada por espectrofotômetro, antes e 7 dias após a última sessão, com uso do protocolo CIEDE2000 para avaliação da variação de cor. As comparações entre os grupos foram realizadas com o teste de Kruskal-Wallis (intergrupos) e Friedman (intragrupo) para SD, e ANOVA one-way com pós-teste de Tukey para cor (p≤0,05). Os resultados mostraram que os grupos GCO e GKF2% apresentaram significativamente menores níveis de SD quando comparados ao grupo GC, tanto nas análises intergrupos quanto intragrupos. A análise intragrupo revelou que tanto GCO quanto GKF2% mantiveram níveis estáveis de SD entre a primeira e a terceira sessão de clareamento, enquanto o GC apresentou aumento significativo. Em relação à alteração de cor, não houve diferenças estatísticas entre os grupos.
O gel experimental de CO reduziu a sensibilidade dentária pós-clareamento com PH, sem interferir na efetividade do tratamento clareador.
PCL53 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Universidade Estadual Paulista -UNESP
Apresentação: 07/06 | 08:30 - 08:40 | TV 03

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Dentifrícios experimentais com associação de fluoreto e polímero para controle do desgaste erosivo do esmalte
Bottesini VC*, Ávila DMS, Scaramucci T, Torres CRG, Borges AB

Investigou-se o potencial protetor de formulações experimentais de dentifrícios à base do copolímero aminometacrilato e fluoreto frente à erosão inicial e ao desgaste erosivo do esmalte. Espécimes de esmalte bovino foram alocados em grupos (n=12) de acordo com os dentifrícios testados: fluoreto de sódio- F (1450ppm F-); aminometacrilato- AMC (4%); AMC+F; controle negativo da erosão- CNE (sem abrasão); controle negativo da abrasão- CNA (sem dentifrício) e dentifrício placebo- PL (sem agente ativo). Os espécimes foram inicialmente expostos à saliva humana (1h) para formação da película adquirida. A ciclagem consistiu em: ácido cítrico 0,3% (5min- 4x/dia), saliva humana (1h) e tratamentos/escovação (2x/dia), por 5 dias. Os potenciais de reendurecimento (%Re) e proteção (%Prot) dos tratamentos foram avaliados por microdureza superficial Knoop (KN) no 1º ciclo e a perda de superfície (PS em μm) por perfilometria após o 5º dia. A adsorção de flúor no esmalte foi analisado ao final do ciclo (μg/cm2). Foram aplicados os testes ANOVA/Tukey (5%). O grupo AMC+F apresentou resultados de %Re e %Prot significativamente maiores que os demais grupos (p<0,05). Dados de média± desvio-padrão de PS foram: CNE (7,46±2,26)a, CNA (10,14±2,08)ab, PL (13,11±2,69)c, AMC (7,74±2,10)a, F (11,38±2,07)bc, AMC+F (7,52±2,59)a. O flúor adsorvido ao esmalte foi detectado nos grupos F e AMC+F, sem diferença entre eles (p>0,05).
A adição do copolímero aminometacrilato no dentifrício fluoretado potencializou o efeito protetor contra a erosão inicial e o desgaste erosivo do esmalte
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/10766-0)
PCL54 - Pesquisa Clínica ou Laboratorial
Universidade: Unesp ICT - Campus de São José dos Campos
Apresentação: 07/06 | 08:40 - 08:50 | TV 03

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Associação do copolímero aminometacrilato a soluções fluoretadas para controle da erosão dental: estudo in situ randomizado cruzado
Prado TP*, Santos KC, Torres CRG, Scaramucci T, Aoki IV, Borges AB

Foi avaliado o efeito antierosivo de soluções contendo flúor associado ao copolímero aminometacrilato sobre esmalte e dentina, utilizando um modelo in situ cruzado randomizado. Voluntários (n=12) instalaram dispositivos intraorais contendo espécimes de esmalte e dentina bovinos e os enxaguaram com sete soluções experimentais em sequência randomizada, com intervalo de 2 dias entre elas: Água ultrapura-C; Fluoreto de sódio-F (225 ppm F-); Cloreto estanoso-Sn (800 ppm Sn+2); Aminometacrilato-AA (2%); FSn; F+AA; FSn+AA. Após os tratamentos, os dispositivos foram mantidos em boca para maturação da película adquirida (30 min). Os espécimes foram então expostos extraoralmente a HCl 0,03%, pH 2,3 (3 min). Essa ciclagem foi repetida seis vezes. O cálcio liberado das soluções ácidas foi medido em espectrofotômetro colorimétrico e a perda mineral foi calculada (μg). O flúor solúvel em KOH (µg/cm²) e a microdureza superficial do esmalte (%KHNalt) também foram medidos. Foram aplicados os testes RM-ANOVA e Tukey (5%). Para a perda mineral em esmalte, as soluções AA+F e AA+FS foram estatisticamente superiores (p<0,001). Em dentina, a solução AA+F apresentou o melhor desempenho (p < 0,001). Os resultados do %KHNalt foram: C = Sn < AA = F = FSn < F+AA = FSn+AA. Os grupos FSn apresentaram maior concentração de flúor adsorvido na superfície do esmalte e da dentina (p<0,05).
Concluiu-se que o aminometacrilato foi capaz de intensificar o potencial antierosivo de soluções fluoretadas na presença da película adquirida, sendo um polímero promissor para o controle do desgaste erosivo.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/10284-0)