Modalidade: Todas Modalidades Caso Clínico Ensino Pesquisa Clínica ou Laboratorial Pesquisa Iniciação Científica Prêmio Mulheres na Ciência

Autores:

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Dia: 05/06 06/06 07/06

TV: TV 01 TV 02 TV 03 TV 04

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Análise e Comparação das Propriedades Físicas e Mecânicas de Resinas Impressas em 3D com Resinas do tipo Convencional e Fresada
Uno TK*, Gracia E, Lopez TT, Mayer E, Trevelin LT

Introdução: A impressão 3D revolucionou a odontologia por possibilitar a fabricação rápida, personalizada e com menor custo. Entretanto, suas propriedades mecânicas são controversas, exigindo comparações com materiais consagrados. Objetivo: Comparar propriedades mecânicas de resinas impressas 3D, convencionais e fresadas. Materiais e Métodos: Foram confeccionados discos (n=12) de 12 mm de diâmetro 1,2 mm de espessura, cor A2 de 5 materiais restauradores distintos: Resina Composta Z350 (3M); VarseoSmileCrown Bego; BioCrown-Prizma-Markertech; Compósito Vitrocerâmico-Brava (FGM) e PProCrown-Straumann que foram testados até a fratura para avaliar a resistência à flexão e módulo de elasticidade. Os corpos de prova fraturados foram embutidos em resina acrílica (JET) e polidos para análise no ensaio de microdureza pelo método Knoop, com carga de 1,96 N por 15 s em cinco pontos da superfície de cada amostra. Os dados foram analisados pela Anova 1 fator e teste de Tukey (p<0,05). Resultados: Z350 (83,25 HK) apresentou maior valor de microdureza seguido pela Brava (67,5 HK), enquanto Prizma e Bego (19,86 e 25,78 HK respectivamente) tiveram os menores. Straumann e Brava apresentaram valores maiores de resistência à flexão (232,07 e 219,51 MPa respectivamente) e a Z350 revelou o mais baixo (114 MPa). A Brava apresentou o maior módulo de elasticidade (14,45 GPa) e a Prizma o mais baixo (3,28 GPa).
Conclusão: As resinas impressas apresentaram propriedades mecânicas satisfatórias em especial à Straumann, que demonstra potencial promissor para uso clínico futuro.

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Adesão de Adesivos Universais à Cerâmica de Dissilicato de Lítio
Montagner IB*, Moreira PM, Araújo-Neto VG, Giannini M

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união (RU), padrões de falha e reatividade do silano contido em adesivos universais (AUC-S) aplicados à cerâmica a base de dissilicato de lítio. Amostras cerâmicas foram condicionadas com ácido fluorídrico 10% (20s), lavadas, limpas ultrassonicamente (5 min) e divididas em 6 tratamentos (n=15): Controle: silano (Ceramic Primer) + adesivo (Scotchbond Multi-Purpose); CUBQ: Clearfil Universal Bond Quick; SBUP: Scotchbond Universal Plus; OC7U: One Coat 7 Universal; AAPU: Ambar APS Universal; UBII: Universal Bond II. Os adesivos foram fotopolimerizados por 10s (Valo X). Cilindros de resina composta foram construídos utilizando resina de baixa viscosidade (Clearfil AP-X) e fotopolimerizados (20s). Amostras foram armazenadas em água destilada (37°C/24 h) e submetidas ao teste de RU. Modos de falha foram analisados com microscópio digital. A reatividade dos AUC-S e do silano puro com a cerâmica foi avaliada pela análise FTIR-ATR (n = 3). Os dados de RU foram analisados pela ANOVA um fator e teste de Tukey post-hoc (α = 0,05). Não houve diferença significativa entre Controle, AAPU e SBUP, com maiores RU. CUBQ e UBII com valores intermediários; OC7U os menores. Falhas adesivas predominaram em AAPU, seguido por SBUP, UBII, CUBQ, Controle e OC7U. Ligações siloxano (Si-O-Si; 1120 cm⁻¹) foram observadas em SBUP, UBII e Controle; picos fracos em OC7U e ausentes em CUBQ. A RU e a reatividade do silano com a cerâmica dependeram do tipo de AUC-S utilizado.
A RU e a reatividade do silano com a cerâmica dependeram do tipo de AUC-S utilizado.
(Apoio: CNPq  N° 139670/2024-6)

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Impacto da Microabrasão e de um Agente Remineralizante Antes do Clareamento em Consultório na Permeabilidade ao Peróxido de Hidrogênio
Silva NG*, Condolo L, Cruz KR, Lima RR, Reis A, Matos TP, Loguercio AD, Favoreto MW

Este estudo in vitro avaliou a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar, a eficácia do clareamento e a morfologia superficial do esmalte de dentes humanos submetidos à microabrasão do esmalte (MA) combinada com clareamento em consultório (CC), com ou sem aplicação do agente remineralizante fosfopeptídeo de caseína - fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP). Quarenta pré-molares hígidos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: sem tratamento (CONT), apenas CC, MA seguida de CC (MA+CC), e MA seguida de CPP-ACP e então CC (MA+CPP-ACP+CC). A concentração de PH na câmara pulpar foi mensurada por espectrofotometria UV-Vis, enquanto a eficácia do clareamento foi avaliada por espectrofotômetro digital. A morfologia superficial foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), e os dados foram analisados estatisticamente. O grupo CONT apresentou menor penetração de PH em comparação aos grupos experimentais, enquanto MA+CC mostrou níveis mais altos de PH do que os grupos CC e MA+CPP-ACP+CC. Todos os grupos experimentais apresentaram mudanças significativas de cor, exceto o grupo CONT. O grupo MA+CC exibiu mais sulcos nas superfícies do esmalte do que o grupo MA+CPP-ACP+CC, que mostrou depósitos do agente remineralizante.
A combinação de MA e CC aumenta a penetração de PH na câmara pulpar, mas o uso de CPP-ACP após MA pode mitigar esse efeito sem comprometer a eficácia do clareamento. O uso do agente remineralizante CPP-ACP após a microabrasão pode ajudar a reduzir os níveis de PH na câmara pulpar mantendo o efeito clareador.

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Clareamento caseiro em participantes jovens e de meia idade: ensaio clínico, duplo-cego, paralelo e não randomizado
Perlott GP*, Forville H, Dias RM, Bosco LD, Loguercio AD, Matos TP, Reis A, Favoreto MW

Este ensaio clínico, duplo-cego, paralelo e não randomizado, avaliou a eficácia do clareamento dental caseiro entre dois grupos etários: jovens (15 a 24 anos) e meia idade (45 a 78 anos), além disso, foram avaliados a intensidade e o risco de sensibilidade dental (SD), irritação gengival (IG) e a autopercepção estética dos participantes. Participaram 130 indivíduos (65 por grupo), submetidos ao clareamento com peróxido de carbamida a 10% durante 2 h por 21 dias. A alteração de cor foi mensurada por meio de espectrofotômetro digital (VITA Easyshade), utilizando os parâmetros ΔE_ab, ΔE₀₀ e ΔWI_D, além das escalas visuais VITA Classical e Bleachedguide (ΔUEV). A intensidade e o risco de SD e IG foram avaliadas por escala visual analógica (0-10). A Escala Estética Orofacial (OES) foi aplicada antes e depois do clareamento. A eficácia do clareamento foi significativamente maior no grupo jovem, com uma diferença média (ΔE_ab) de 6,3 (IC 90%: 4,8 a 7,7). Embora o risco de SD tenha sido similar entre os grupos (p > 0,05), os participantes de meia idade apresentaram um risco 30% menor de IG (RR = 0,7; IC 95%: 0,5 a 2). A intensidade da SD não diferiu entre os grupos (p > 0,4), porém houve menor intensidade de IG entre os participantes de meia idade (p = 0,02). Em ambos os grupos, todos os itens da OES apresentaram melhora significativa (p < 0,05).
Jovens apresentaram maior eficácia no clareamento caseiro, enquanto os efeitos adversos foram semelhantes entre os grupos. O procedimento teve impacto positivo na autopercepção estética de todos os participantes, independentemente da idade.

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Tempo de fotoativação e comportamento térmico de barreiras gengivais utilizadas durante clareamento dental em consultório
Teixeira MB*, Wendlinger M, Cochinski GD, Barbosa LMM, Oliveira VB, Reis A, Loguercio AD, Favoreto MW

Este estudo in vitro avaliou o grau de conversão (GC) e a variação de temperatura (VT) de diferentes barreiras gengivais (BG) fotopolimerizáveis submetidas a duas irradiações distintas sob tempos de exposição crescentes. Um total de 576 espécimes foram divididos em 72 grupos (n = 8) com base em três fatores: 1) o tipo de BG (Gingival Barrier, SDI; Lase Protect, DMC; OpalDam, Ultradent; Potenza Blocco, PHS; Top dam, FGM; e Total Blanc Protetor Gengival, DFL), 2) tempos de exposição (3, 5, 10, 15, 20 e 30 s) e 3) configurações da unidade de LED fotopolimerizável (1200 mW/cm2 [distância de 1 mm] ou 600 mW/cm2 [distância de 10 mm]). O GC dos espécimes foi mensurado em espectrômetro micro-Raman. Para VT foram simuladas 360 aplicações de BG (n = 5) em um modelo com um termopar tipo T na região cervical dos incisivos. Os dados foram submetidos a ANOVA de três fatores e ao teste de Tukey. O GC foi significativamente afetado pelas variavéis (p < 0,00001). A 1200 mW/cm², a maioria das BG atingiram > 50% de GC após 10 s. O GC máximo (87%) foi obtido após 30 s. A 600 mW/cm², foram necessários pelo menos 20 s para atingir um GC aceitável, com um máximo de 75% após 30 s. O aumento da temperatura variou de acordo com as variáveis, com OpalDam e Potenza Blocco excedendo 50°C após 30 s a 1200 mW/cm² (p < 0,03), enquanto a menor irradiância resultou em mudanças térmicas mais brandas.
Uma fotoativação de 10 s a 1200 mW/cm² garante um GC adequado para a maioria das BG. Uma exposição mais longa aumenta o GC, mas pode elevar a temperatura. A 600 mW/cm², são necessários pelo menos 20 s para um GC suficiente com menor risco térmico.

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**Trabalho retirado

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Reabilitação com resina composta no restabelecimento da DVO em paciente com bruxismo severo: relato de caso clínico
Zaia WLS*, Belini BB, Belini MCB, Marquetto DES, Gonçalves HHSB

Objetivo: Relatar o restabelecimento da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) em paciente com desgaste dentário severo associado ao bruxismo, utilizando restaurações diretas em resina composta para devolver função mastigatória, estética e conforto. Relato de Caso: Paciente masculino, 57 anos, apresentou desgaste oclusal severo e perda da DVO. Foram realizados moldagem anatômica, montagem em articulador semi-ajustável, enceramento diagnóstico, e utilização de matrizes oclusais e guias de silicone para guiar as restaurações. As restaurações diretas foram feitas com resinas compostas nano-híbridas, seguidas de polimento, ajustes oclusais e entrega de placa miorrelaxante para proteção da reabilitação. Resultados: Houve restabelecimento da DVO, melhora da função mastigatória, ganho estético facial e equilíbrio do sistema estomatognático. O paciente relatou conforto e satisfação com o tratamento.
O planejamento interdisciplinar e o uso de técnicas restauradoras direta demonstraram ser eficazes na reabilitação de pacientes com desgaste severo por bruxismo, proporcionando funcionalidade, estética e qualidade de vida.

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Clareamento dental associado a infiltração profunda como abordagem terapêutica para um caso de hipomineralização em caninos permanentes
Oliveira RC*, Moura IR, Amaral SF

Objetivo: Apresentar um caso clínico de hipomineralização em caninos permanentes, tratado pela associação entre a técnica de clareamento caseiro e infiltração profunda (IP) como abordagem estética conservadora. Relato de caso: Paciente gênero masculino, 19 anos, relatou queixa de "manchas brancas" nos dentes anteriores, desde a infância, afetando a estética. Após anamnese e exame clínico observaram-se opacidades demarcadas brancas e amarelo-acastanhadas, na face vestibular, terço médio-incisal dos caninos (13, 23 e 33). A transiluminação indicou lesões profundas. O tratamento incluiu clareamento caseiro (Opalescence 22%) por 21 dias, seguido da IP, com macroabrasão nas opacidades (dentes 13 e 23) realizada com ponta diamantada esférica para remoção mínima do esmalte hipomineralizado e acesso ao corpo da lesão. Em seguida, aplicou-se o infiltrante resinoso (IR) (ICON, DMG), conforme fabricante, finalizando com restauração em resina composta (Empress®, Ivoclar). No dente 33 foi realizado apenas o protocolo convencional do IR. Vantagens: Mascaramento das opacidades e preservação de estrutura dental sadia. Limitações: Remoção da camada superficial hipomineralizada e necessidade de restauração com resina composta.
Conclusão: A combinação das técnicas se mostrou eficaz como abordagem estética conservadora em casos de hipomineralização profunda em caninos permanentes.
(Apoio:   |  CNPq  N° 141138/2024-6)

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Abordagem Minimamente Invasiva para Tratamento de Lesões de Mancha Branca em Paciente Adolescente
Gusmão AS*, Forlin TS, Shimokawa CAK

Objetivo: Apresentar o manejo clínico conservador de uma paciente de 12 anos com lesões de mancha branca decorrentes de fluorose dental e cárie incipiente após tratamento ortodôntico, priorizando técnicas minimamente invasivas. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, 12 anos, procurou atendimento odontológico relatando desconforto estético causado por manchas brancas visíveis, situação que impactava negativamente suas interações sociais escolares. Ao exame clínico, foram identificadas manchas remanescentes de fluorose dental, anteriormente tratadas com técnicas abrasivas, e novas lesões de mancha branca cariosas decorrentes de higienização inadequada durante o tratamento ortodôntico. O plano de tratamento consistiu em clareamento caseiro supervisionado com peróxido de hidrogênio a 6%, seguido de aplicação de infiltrante resinoso (ICON) e polimento das superfícies tratadas. Vantagens e Limitações: A abordagem conservadora permitiu a preservação máxima dos tecidos dentários sadios enquanto tratava efetivamente as lesões estéticas. Contudo, devido à imaturidade radicular evidenciada pelo ápice dentário aberto, foi necessário limitar a concentração do agente clareador a 6%, evitando formulações de maior concentração comumente disponíveis no mercado. Esta limitação terapêutica, imposta pela idade da paciente, demandou um planejamento personalizado para garantir eficácia sem comprometer a segurança.
O protocolo mostrou excelentes resultados, eliminando manchas brancas, preservando a estrutura dental e restaurando o sorriso.

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Reabilitação Estética com Laminados Cerâmicos Emax em Incisivos Centrais Superiores: Relato de Caso
Gonçalves NCR*, Almeida EN, Couto-Neto MP, Feiten ILA, Schneider LFJ, Cavalcante LMA

Objetivo: Relatar um caso de reabilitação estética com laminados cerâmicos em emax nos incisivos centrais superiores. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, 22 anos, insatisfeita com fraturas recorrentes em restaurações classe IV nos incisivos centrais e escurecimento do dente 21, previamente tratado endodonticamente após trauma na infância. Optou-se por reabilitação com dois laminados emax. Realizou-se clareamento dental com técnica combinada por três semanas, visando harmonizar a cor e minimizar o escurecimento. Em seguida, foram realizados escaneamento intraoral, enceramento digital e mock-up, aprovado pela paciente. Os preparos foram guiados por moldeiras de redução para garantir espessura mínima adequada. Após escaneamento (Trios®) e impressão 3D dos modelos, as peças foram confeccionadas e cimentadas, seguidas de ajustes e polimento.Vantagens: A cerâmica emax proporcionou excelente estética, adesão satisfatória e desgaste mínimo de estrutura dental. Limitações: O escurecimento do dente 21 exigiu maior controle da espessura cerâmica e desgaste mais acentuado.
Conclusão: Os laminados Emax foram eficazes na resolução estética e funcional do caso, promovendo alta satisfação da paciente.

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