Modalidade: Todas Modalidades Caso Clínico Ensino Pesquisa Clínica ou Laboratorial Pesquisa Iniciação Científica Prêmio Mulheres na Ciência

Autores:

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Dia: 05/06 06/06 07/06

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Ciência em Foco: Divulgação do Conhecimento Científico para a Prática Clínica
Barros LS*, Ávila DMS, Torres CRG, Borges AB, Mailart MC

Objetivo: O projeto de extensão tem como objetivo organizar, produzir e divulgar conteúdo científico por meio da conta na rede social Instagram "Ciência em Foco". Métodos: O perfil "Ciência em Foco" (@cienciaemfoco_unesp) foi criado com o intuito de disseminar conteúdo científico relacionados a pesquisas, técnicas inovadoras e esclarecimentos sobre tratamentos odontológicos, utilizando linguagem acessível, em português e inglês. Com foco na orientação de cirurgiões-dentistas inseridos na prática clínica, a seleção dos conteúdos é realizada com base em artigos científicos publicados em periódicos de alta relevância, discutidos em reuniões mensais entre docentes e discentes do ICT Unesp. Resultados: Houve um alcance significativo das publicações em nível nacional e internacional, alcançando, em média, 97,2% de perfis por mês no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Polônia, e com mais de 6 mil visualizações nos últimos 3 meses. Adicionalmente, as reuniões mensais contribuíram para a formação docente dos pós-graduandos, pois permitiram o desenvolvimento de competências educacionais por meio de discussões sobre as abordagens mais adequadas para a comunicação de conteúdos científicos ao público que não está inserido diretamente no meio acadêmico.
Conclusão: O projeto de extensão "Ciência em Foco", além de contribuir para a tomada de decisões clínicas embasadas cientificamente, também colabora para a formação de recursos humanos, ao possibilitar o desenvolvimento de competências didático-pedagógicas aos pós-graduandos envolvidos.

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Rubrica como ferramenta de avaliação formativa na prática odontológica: Relato de Experiência
Pizi ECG*, Matuda LSA, Pomini M, Faleiros PL, Logar GAG, Coelho COL

Objetivos: Apresentar estratégias de avaliação formativa adotadas na prática odontológica, com ênfase no uso de rubricas. Relato de experiência: Entre as estratégias, destacam-se o uso de rubricas, a autoavaliação pelos estudantes e o feedback individualizado dos professores tutores, compondo um sistema estruturado de acompanhamento e promoção do desenvolvimento clínico e laboratorial. Foram elaboradas rubricas específicas para diferentes áreas do conhecimento, como dentística, endodontia e periodontia, permitindo ao estudante reconhecer seu nível de desempenho em cada procedimento, com base em uma classificação em três níveis (ouro, prata e bronze). Essas rubricas orientam a autoavaliação diária, realizada pelo estudante ao final de cada atendimento, e subsidiam o feedback realizado pelo professor tutor, promovendo um processo reflexivo contínuo. As rubricas permitem maior clareza dos critérios de avaliação, reduzindo a subjetividade docente e oferecendo ao estudante um guia concreto para sua evolução. Para o treinamento em laboratório da disciplina de Dentística, foi elaborado um ebook com as rubricas utilizadas em todos os procedimentos, também proporcionando momentos de reflexão a cada aula.
Conclusão: O uso das rubricas tem fortalecido o aprendizado clínico de forma significativa, promovendo reflexão, autoconhecimento e maior interação entre estudante e tutor.

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Colagem de fragmento transcirúrgico de pré-molar com fratura coronorradicular: um relato de caso clínico multidisciplinar
Silva-Júnior JP*, Lins MLG, Gualberto-Júnior EC, Garrido AA, Silva LM, Martins LM

O objetivo do presente relato é apresentar uma abordagem multidisciplinar e conservadora para o restabelecimento estético e funcional de pré-molar com fratura subgengival complexa. Paciente gênero masculino, 42 anos, compareceu à clínica odontológica da Universidade Federal do Amazonas queixando-se de sensibilidade unilateral durante a mastigação. No exame intraoral revelou uma extensa fratura envolvendo o sulco principal do dente 24, contendo aproximadamente 4mm de profundidade à sondagem e resposta positiva aos testes de vitalidade pulpar. A análise radiográfica não evidenciou alterações no espaço do ligamento periodontal. Com base nos achados clínicos e radiográficos, optou-se, em concordância com o paciente, pela realização de um acesso cirúrgico para delimitação precisa da fratura com subsequente isolamento absoluto, proteção pulpar direta com cimento biocerâmico, seguido da colagem do fragmento fixado com resina de baixa viscosidade, no mesmo tempo operatório. A manutenção da forma, cor e textura do dente original contribui para uma transição imperceptível entre o fragmento colado e o restante da estrutura dental, evitando a necessidade de materiais restauradores artificiais extensos. A viabilidade da técnica depende crucialmente da integridade do fragmento e da sua adaptação ao remanescente.
Portanto, a abordagem conservadora multidisciplinar com colagem do fragmento revelou-se resolutiva neste caso, preservando as estruturas dentárias e restaurando o perfil estético e funcional do dente, sem intercorrências ou complicações.

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Reabilitação estética em AI hipoplásica com técnica de resina fluida injetada: relato de caso
Oshiro STK*, Freitas LR, Pereira ECFL, Santana FFM, Fonseca MVA, Grangeiro-Jr. LED, Agra CM, Aires OV

Paciente do sexo feminino, 12 anos, apresentou sensibilidade dentária e insatisfação estética. Ao exame clínico e radiográfico, observou-se esmalte hipoplásico em todos os dentes permanentes e dente decíduo, e mordida cruzada anterior. Após extração do elemento 55, escaneamento intraoral e planejamento digital com mock-up, procedeu-se à reabilitação da arcada superior por técnica injetável sem desgaste dentário. O acompanhamento de 6 meses evidenciou boa adaptação, estética satisfatória, ausência de sensibilidade, melhora na autoestima e no comportamento psicológico. Após 2 anos, paciente retornou para reparo de resina antigas e reabilitação da arcada inferior com a mesma técnica. Vantagens e Limitações: A técnica permitiu reabilitação estética e funcional minimamente invasiva, em múltiplos dentes e em poucas sessões, com possibilidade de reparos e controle durante o desenvolvimento dentário. Como limitação, a técnica exige rigoroso protocolo adesivo e acompanhamento longitudinal, uma vez que serão necessários ajustes ao longo do desenvolvimento da paciente até que seu crescimento se complete e possam ser indicadas reabilitações definitivas sobre as restaurações provisórias.
Conclusão: A técnica da resina fluida injetada mostrou-se viável e efetiva na reabilitação estética e funcional de paciente jovem com AI, com impactos positivos na saúde bucal e qualidade de vida.
(Apoio: CAPES  N° 88887.824362/2023-00)

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O desafio em restaurar lesões paralisada
Regalado DFR*, Santos LCC, Souza JGB, Andrade KMG

O caso descreve a abordagem restauradora de lesões cariosas inativas extensas com indicação estética. Paciente do sexo masculino, 35 anos, atuante em atendimento ao público, apresentava lesões cavitadas inativas nos elementos 12 e 13, localizadas em face vestibular cervical e com bordas bem definidas. A estratégia terapêutica adotada consistiu na utilização de resina composta, aplicada por meio da técnica incremental, visando à reabilitação estética. O principal desafio clínico foi a seleção cromática adequada, a fim de mimetizar com precisão a estrutura dentária remanescente. O resultado final demonstrou alta estética, com integração natural ao conjunto dentário, promovendo satisfação plena do paciente. Como vantagens, destaca-se a reabilitação estética e psicossocial. Entre limitações, estão a perda de estrutura dentária sadia para confecção do preparo garantindo que não haja escurecimento da restauração, a ausência de intervenção por necessidade biológica e o risco de recidiva de cárie em pacientes com alto risco cariogênico.
Embora as lesões inativas não requeiram intervenção do ponto de vista biológico, a restauração pode ser indicada por razões estéticas, considerando o impacto do sorriso sobre autoestima, interação social e qualidade de vida, além da necessidade de instrução eficaz de higiene oral, essencial para prevenir recorrência e garantir a longevidade das restaurações.

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Reconstruindo a estética empregando a técnica da resina composta injetável: relato de caso
Nadais MS*, Mottola LTL, Jacob BEM, Rigo LMB, Forlin TS, Shimokawa CAK, Sobral MAP

Objetivo: Descrever uma reabilitação estética utilizando a técnica da resina composta injetável. Relato de caso: Paciente apresentou queixa quanto à anatomia e cor das restaurações diretas dos dentes anteriores superiores. Realizou-se clareamento em consultório com peróxido de hidrogênio 35% associado ao caseiro com peróxido de carbamida 10%. Após 15 dias, foi feito um ensaio restaurador com resina composta convencional sem adesivo. Aprovada a proposta estética e funcional, a anatomia foi replicada em modelo de gesso, a partir do qual confeccionou-se um guia de silicone transparente (Transil F) perfurado nos terços incisais. As restaurações inadequadas foram removidas e os dentes foram condicionados com ácido fosfórico 37% e adesivo universal (3MT ScotchbondT Universal), a resina injetável (Beautifil Injectable XSL cor BW) foi aplicada com o guia posicionado, seguida de fotopolimerização. Após remoção do guia, ajustaram-se os contatos, com acabamento e polimento. Após controle de 6 meses as restaurações continuaram funcionalmente e esteticamente satisfatórias. Vantagens e limitações: Técnica rápida, previsível, de baixo custo e em sessão única, porém o guia pode limitar a fotopolimerização, exigindo maior tempo de exposição.
Conclusão: A reabilitação foi realizada de maneira previsível, seguindo o planejamento inicial, com ótimo resultado estético e funcional após controle de 6 meses, contudo exige maior acompanhamento devido às propriedades da resina flow e possível dificuldade de polimerização.

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Fechamento de diastemas de incisivos superiores com resina composta: Relato de caso
Buriozzi EA*, Ramos AB, Bezerra SJC

O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de fechamento de diastema inter incisivos pela técnica de restauração direta em resina composta. Paciente, sexo feminino, compareceu a Clínica queixando-se da estética do seu sorriso devido aos espaços presentes entre os dentes incisivos superiores. No exame clínico notou-se a presença de diastema entre os dentes 11, 12, 21 e 22. Foi feito um plano de tratamento, no qual foi sugerido a paciente o fechamento do diastema por meio de restaurações diretas com resina composta. Foi selecionada a cor dos dentes com o auxílio de incrementos resina fotoativados. O procedimento restaurador teve início com o condicionamento ácido (ácido fosfórico a 37% - Condac, FGM), seguido pela aplicação do sistema adesivo (Ambar APS - FGM). A resina composta (Elóra A2 - FGM) foi inserida em incrementos de 1 mm, com auxílio de tira de poliéster para reconstruir a camada palatina e o contato proximal. Posteriormente, a resina foi inserida pela técnica incremental até a última camada. Uma semana após o tratamento restaurador, foi realizado o acabamento e o polimento com pontas diamantadas de granulação fina e extrafina, discos e borrachas abrasivas.
Os resultados demonstraram que a técnica restauradora para fechamento de diastema com resina composta é uma alternativa eficaz, promovendo a devolução da adequada da forma, função além de uma estática adequada.

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Infiltração profunda como alternativa estética para um caso severo de Hipomineralização Molar Incisivo
Silva LH*, Nery GB, Souza FB, Amaral SF

Objetivo: Relatar o uso da infiltração profunda (IP) como abordagem estética conservadora em paciente com hipomineralização molar-incisivo (HMI) severa. Relato de caso: Paciente masculino, 14 anos, insatisfeito com o sorriso devido a manchas brancas/amareladas nos dentes anteriores, com impacto psicossocial e relatos de bullying. Ao exame clínico, observaram-se opacidades demarcadas de coloração amarelada nos molares (26 e 46), incisivos (11, 12, 21, 32) e caninos (13, 23, 43), compatíveis com HMI. A transiluminação indicou lesões profundas. Foi proposta a técnica de IP como alternativa conservadora para o mascaramento das lesões. A etapa de macroabrasão foi realizada com ponta diamantada esférica para remoção mínima do esmalte hipomineralizado e acesso ao corpo da lesão, e verificada pela transiluminação mostrando o aumento da passagem de luz pela lesão. Em seguida, o protocolo de utilização do infiltrante resinoso (ICON®, DMG), conforme fabricante, foi aplicado sobre as lesões e, finalizado com a restauração em resina composta (Empress®, Ivoclar). Vantagens: A preservação de estrutura dental, considerando um paciente jovem, além do mascaramento das opacidades. Limitações: Necessidade de desgaste, ainda que mínimo, da estrutura hipomineralizada e finalização com resina composta.
Conclusão: A infiltração profunda mostrou-se uma abordagem estética conservadora viável para o tratamento de lesões profundas em dentes anteriores afetados por HMI severa.
(Apoio: CAPES  N° 88887151032202500)

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Propriedades físicas e mecânicas de um cimento resinoso fotoativado bioativo
Lhano NC*, Turssi CP, França FMG, Basting RT

Objetivos: avaliar as propriedades físicas (sorção, solubilidade e rugosidade de superfície) e mecânica (microdureza de superfície) de cimentos resinosos fotoativados convencionais (NX3/ Kerr e Variolink Esthetic/ Ivoclar Vivadent) comparados a um cimento resinoso bioativo (BeautiCem/ Shofu). Métodos: Confeccionaram-se 30 corpos de prova na forma de discos (2 mm x 5 mm) dos cimentos resinosos para os testes de sorção e solubilidade (n=10) e outros 30 para os testes de rugosidade e microdureza (n=10). Os cimentos foram manipulados, inseridos nas matrizes em único incremento e fotoativados (Valo, Ultradent) por 20 segundos (irradiância de 1000mW/cm2). Para os testes de sorção e solubilidade, as normas da ISO 4049:2009 foram seguidas. A rugosidade média (Ra) foi medida com carga de 5 mN e velocidade de 0,5 mm/s (cut-off de 0,08 µm) com três mensurações em posições diferentes (vertical, horizontal e transversal). Para microdureza, três indentações Knoop foram realizadas (distância de 150 µm) na face superior de cada amostra com carga de 10 g por 5 s. Resultados: BeautiCem Veneer e o Variolink Esthetic apresentaram menor sorção (p<0,0001) e solubilidade (p<0,0001) e maior rugosidade de superfície que o cimento NX3 (p=0,0026) (Kruskal-Wallis e Dunn). Maior microdureza de superfície foi observada para BeautiCem Veneer comparado aos cimentos convencionais (p<0,0001).
Conclusão: BeautiCem Veneer ou Variolink Esthetic poderiam ser a primeira escolha para utilização pelas suas características de sorção, solubilidade, rugosidade e microdureza de superfície. 

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MICRODUREZA DE SUPERFÍCIE E LIBERAÇÃO DE ÍONS FLUORETO DE MATERIAIS DE BASE DE RESTAURAÇÕES APÓS DESAFIO ÁCIDO
Lima EMSL*, Basting RT, Turssi CP, França FMG

O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza e a liberação de flúor de materiais utilizados como bases restauradoras contendo flúor ou materiais bioativos após um desafio ácido. Dez corpos de prova (6 mm X 2 mm) foram confeccionados para cada material (n=10): resina modificada por poliácido (IONO - Ionoseal), resina fluida contendo partículas de S-PRG (SPRG - Beautifil Flow F10) e resina fluida convencional (Z350 - Filtek Z350 XT flowable). Os corpos de prova foram submetidos a desafios ácidos (2,5 mL de solução desmineralizante, pH 4,3). Antes e após os desafios ácidos foram avaliadas a microdureza Knoop e a liberação de flúor nas soluções ao longo do tempo. Os dados de microdureza foram analisados por two way ANOVA e Tukey, e os dados de liberação de flúor à Kruskal-Wallis, Friedman e Dunn, nível de significância de 5%. A resina Z350 apresentou maiores valores de microdureza, seguida por IONO, com valores superiores à SPRG (p<0,001). Não houve influência do desafio ácido na microdureza dos materiais (p=0,395). Até 48 horas, a S-PRG liberou mais flúor do que IONO, e ambas liberaram mais do que Z350 (p<0,001). Ao final de 96 horas, não houve diferença entre IONO e Z350 (p<0,001), e em 102 horas, S-PRG liberou mais flúor do que IONO e Z350 (p<0,001).
Conclui-se que a exposição a desafios ácidos não interferiu na microdureza das resinas utilizadas como base. A liberação de flúor da resina modificada por poliácido foi intermediária, e a resina fluida com S-PRG apresentou a maior liberação de flúor ao longo do tempo.

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